arrancas me a almacom risos de palhaço
meros semáforos de loucura
sedutoras metamorfoses lunares
feitiço do corpo em brasa
queria
queria mesmo mastigar te os beijos
lamber te os sorrisos
sorver te a alma calma como um pássaro de sol a assaltar janelas
gaiolas conscientes de acenos
por tudo aquilo que vimos por tudo aquilo que dissemos
e por tudo aquilo que não fizemos
refúgios de vidro em doses imperfeitas de juízo
páginas despedaçadas a empalidecer sorrisos emprestados dados entre o fumo do cigarro
simulacros inventados de quando te beijava à chuva
eu um canibal do teu olhar nos estonteantes festivais da vida
it´s no game
eu sei, viajo nas palavras
Zé Afonso
refúgios de vidro em doses imperfeitas de juízo
páginas despedaçadas a empalidecer sorrisos emprestados dados entre o fumo do cigarro
simulacros inventados de quando te beijava à chuva
eu um canibal do teu olhar nos estonteantes festivais da vida
it´s no game
eu sei, viajo nas palavras
Zé Afonso
6 comentários:
Olá! Adorei este blogue. Escreves maravilhosamente bem e diferente de tudo aquilo que já li até hoje. Bravo!
Considerações,
Miguel Nogueira
TU... um estonteante "pássaro de sol" a espalhar desconcertantes palavras ao vento! Parabéns, adorei mais este. Muito profundo!
Beijo
Concordo em pleno com o Miguel.
Sabe bem viajar nas tuas palavras...adoro vir até cá!
Beijo
adorei este blogue.palavras fixes e música altamente.
O mundo seria muito mais divertido se a poesia viesse assim de forma mágica.
abraços,
Susana Almeida
lindo de mais
sentido de verdade!
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