
Neste outono displicente
onde o odor das folhas caídas
baila na cor dos teus meus nossos sentidos
agora tão sombriamente perdidos,
lembranças de embriagadas noites
sabor a vinho e castanhas assadas na brasa
dos corpos em fuga.
Perco-me agora nos assobios do vento
a culpa é tua
outono de alma em fúria.
Zé Afonso
1 comentário:
Outono: folhas secas, pássaros empoleirados nos ramos de cores que desenham caminhos, quase sempre memórias de infância!
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